zondag 20 januari 2008

Stoïcisme

"Je zult ophouden bang te zijn als je ophoudt te hopen."

Hecaton, geciteerd door Seneca in Brieven aan Lucius.

Hoop en vrees beschouwt Seneca (3 v. Chr. -65 n. Chr) als twee aspecten van een en hetzelfde verschijnsel. Ze zin met elkaar verbonden als de gevangene en de bewaarder door hun keten, want waar hoop is, is ook vrees. 'Het zijn allebei aandoeningen van een nog zwevende geest, een geest die verontrust is door het vooruitzicht van wat er te gebeuren staat', schrijft Seneca. De oorzaak van deze onrust is dat de mens geen genoegen kan nemen met wat in het heden gebeurt, maar in gedachten al in de toekomst is. 'En zo is de voortuiziende blik, het beste wat wij in onze menselijke situatie bezitten, in iets verkeerds omgeslagen', vervolgt Seneca. 'Wilde dieren vluchten voor de gevaren die zij zien; wanneer zij ontvlucht zijn, zijn ze veilig. Wij kwellen ons met wat nog moet komen en met wat al voorbij is. (...) Niemand lijdt alleen aan de toestand van dit moment.' Met andere woorden: wie in het heden leeft, vreest hooguit het heden; niet de toekomst en niet het verleden.

Vanno Jobse

1 opmerking:

patas zei

Lucius Aneus Sêneca nasceu em Córdoba, na Espanha, no ano de 4 a.C. Conhecido como Sêneca o Jovem, era filho de Sêneca filho de Lúcio Aneu Sêneca o Velho, célebre orador. Devido a sua origem ilustre foi enviado a Roma para estudar oratória e filosofia.

Por problemas de saúde viajou para o Egito, onde ficou até se curar (31). Quando regressou a Roma iniciou sua carreira como orador e advogado, participando ativamente da vida política e logo chegou ao Senado.

Envolvido em um processo por causa de uma ligação com Júlia Livila, sobrinha do imperador Cláudio, foi exilado na Córsega durante os anos de 41 a 49. No exílio dedicou-se aos estudos e redigiu vários de seus principais tratados filosóficos, entre eles Consolationes, em que expôs os ideais estóicos clássicos de renúncia aos bens materiais e busca da tranqüilidade da alma mediante o conhecimento e a contemplação.


Perdoado por interferência de Agripina, sobrinha do imperador, voltou para Roma no ano de 49 e, no ano seguinte, foi nomeado pretor. Com a morte de Cláudio em 54 escreveu a obra-prima das sátiras romanas, Apocolocyntosis divi Claudii, contra o ex-imperador. Com Nero, filho de Agripina, nomeado imperador, tornou-se seu principal conselheiro e orientador político.

Com o avanço dos delírios de Nero e a execução de Agripina no 59, Sêneca, depois de condescender um pouco com os maus instintos de Nero, retirou-se da vida pública em 62, passando a se dedicar exclusivamente a escrever e defender sua filosofia. No ano de 65 foi acusado de participar na conjuração de Pisão, recebendo de Nero a ordem de suicídio, que executou em Roma, no mesmo ano.

Sêneca escreveu oito tragédias, que foram uma espécie de modelo no Renascimento e inspirou o desenvolvimento da tragédia na Europa. No entanto, seu maior sucesso foram os seguintes tratados de moral:

* Da Brevidade da Vida;
* Da Vida feliz;
* Da Clemência;
* Dos Benefícios; etc.

Essas obras, desenvolvidas de maneira agradável, são consideradas as máximas da filosofia estóica (filosofia caracterizada, sobretudo, pela consideração do problema moral, constituindo a ataraxia o ideal do sábi